O princípio
da sustentabilidade vai muito
além de ações pontuais de assistencialismo ou filantropia. Não devemos
considerá-lo, somente, em ações momentâneas e isoladas.
Práticas
sustentáveis devem fazer parte do planejamento estratégico, portanto,
intrinsecamente ligadas ao modelo de gestão organizacional, ser de caráter
permanente, equilibrando resultados financeiros, sociais e ambientais.
Apesar de
agregar valor e competitividade a uma empresa, um processo de gestão
sustentável, não deve ser considerado com o fim exclusivo de gerar lucros.
A
sustentabilidade vem de encontro a uma prática ampla e, por muitas vezes,
difícil de gerir, de acordo com os interesses de todos os públicos envolvidos
pelas ações organizacionais. Respeitando seus stakeholders e desenvolvendo práticas que valorizem e respeitem esses públicos, com
certeza, o lucro seria consequência inevitável de um processo responsável e
altruísta.
Por fim, a
governança corporativa não deve se apoderar desta prática com a ideia de se
promover como empresa cidadã, pois não se trata exclusivamente de uma ação de
marketing, mas, sim, da sua promoção e valoração de acordo com sua
responsabilidade, real preocupação e poder de ação, quanto às questões sociais,
ambientais e econômicas, seja no ambiente em que se insere ou na sociedade como
um todo.