quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

A ESQUERDA HIPERBOLIZADA

É fato que estamos passando por um dos piores momentos da nossa história: esta conjuntura antidemocrática que beira ao facismo. Isto de forma alguma é uma hipérbole, mas a questão levantada nos últimos dias, com relação ao uso de certas fantasias de carnaval, pois elas podem ser consideradas estandartes para o preconceito, é um exagero da esquerda. Não podemos dar munição para os opositores da extrema direita, por meio de um erro crasso.
A festa dos próximos dias deve ser entendida como uma inversão e ironia dos signos nacionais, e não como símbolo de desrespeito aos nossos valores. 


A ironia e a brincadeira carnavalesca com o indígena, por exemplo, devem ser vistas como uma homenagem a nossa ancestralidade, e não como sinal de desrespeito ou bandeira política contra a oposição. 





MANIFESTO DE REPÚDIO


Ter Bolsonaro como governante é uma das maiores afrontas que uma democracia pode suportar. Como podemos aceitar um machista, xenófobo, homofóbico, racista, com todos esses tipos de preconceito arraigados, como presidente da República. 
Nunca na história democrática tivemos um “líder” tão indolente que não respeita, que ataca as pessoas e as instituições sem qualquer limite de moralidade, que transgride os direitos humanos e o Estado de Direito. 

Para mim, quem continua defendendo uma figura psicótica e insana, como foi Hitler - e isso não é uma hiperbolização, e sim uma comparação adequada -, está sendo complacente com o fascismo, e com a possível instauração de uma ditadura. 
Não dá mais para viver na cegueira, a situação não é grave, é desesperadora.