O MITO (signo da manipulação) não se define pelo seu objeto, ou seja, pela sua matéria, mas sim da forma como é proferido. A fala mitológica é uma mensagem construída e pode ser formada por escritas ou representações (verbais ou não verbais). O discurso, assim como o do ESPORTE, o da fotografia, o do cinema e o da reportagem serve como apoio à fala mítica. O receptor (leitor, telespectador e internauta), na maioria das vezes, vive a projeção dos FATOS como uma história verdadeira e real. Enfim, o mito esvazia a historicidade, o método dialógico e humanístico, portanto neutraliza o senso crítico e de emancipação dentro do organismo social.
Fonte: BARTHES,
Roland. Mitologias. Rio de Janeiro, DIFEL,
2006.
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