sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Não confundamos liberdade de expressão com agressividade, sejamos assertivos, respeitosos e democrático

Na minha opinião, a disputa entre os candidatos à presidência, assemelhou-se a um embate de gladiadores movido pelos signos emitidos por seus respectivos marqueteiros, ao invés de propostas de mudanças efetivas.
O que vi nestas eleições foi uma digladiação mútua entre "cidadãos", como vejo nos campos de futebol.
Ajamos, agora, como cidadãos, respeitemos a "alegria" dos satisfeitos, e a "tristeza" dos insatisfeitos, pois voltaremos ao condicionamento "natural", com o qual estamos acostumados.
Somos superficiais por acreditarmos nos signos. Não são os signos nos quais acreditamos responsáveis pelas nossas superficialidades.
Não se trata de questões ideológicas, e, sim, do bom senso e da educação. Sejamos éticos!
A liberdade de expressão, não deve ser confundida com agressão.
Na experiência da pólis grega, as ágoras, o exemplo mais verossímil dos corpos políticos, a ação e o discurso eram inseparáveis.
"A ênfase passou da ação para o discurso, e para o discurso como meio de persuasão e não como forma especificamente humana de responder, replicar e estar à altura do que aconteceu ou do que foi feito". Hannah Arendt, "A Condição Humana", pág 32.

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