quarta-feira, 22 de junho de 2011

Associações de editores do Brasil e da Argentina assinam acordo em Buenos Aires

Associações de editores do Brasil e da Argentina assinam acordo em Buenos Aires

Aberje - Jurados do Prêmio Aberje dão dicas na Revista Comunicação Empresarial - 20/6/2011


Aberje - Jurados do Prêmio Aberje dão dicas na Revista Comunicação Empresarial - 20/6/2011

terça-feira, 21 de junho de 2011

O MITO NA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL



Em sua obra, “Mitologias”, Roland Barthes desmistifica o mito. Na sua análise o mito é uma fala.
Na cultura de massa o importante não é o objeto, mas, sim, a forma como a linguagem apodera-se dele, definindo-o de acordo com sua conveniência. O significante do mito é o signo da linguagem, do qual ele se apodera para dar uma nova significação.

Essa significação é um recorte do real, o que mais importa é a forma, a imagem perde a totalidade, transformando o real em realidade conveniente e homogeneizante. Nesse processo semiológico, o sentido existe sempre para apresentar a forma e a forma para distanciar o sentido. Portanto, a fala mítica é definida pela sua intenção, muito mais, do que pela sua literalidade, possui um caráter imperativo, interpelatório, ela impõe sua força intencional, obrigando a acolher sua ambigüidade expansiva.

Barthes apresenta os três tipos de leitura do mito: a primeira é a do produtor, ou seja, a do redator da imprensa, do apresentador de um programa. Esses definem um conceito que apresentarão de forma conveniente; a segunda é o daquele que consegue decifrar a deformação que o mito dá a determinada forma, assim, destrói a significação do mito. Esse tipo de focalização é a do mitólogo; o terceiro é aquele que consome o mito, portanto, o que aceita e acredita no mecanismo constitutivo da mensagem mítica. Hoje, com o advento das mídias digitais é cada vez mais comum vermos os cidadãos que, até pouco tempo, se encaixavam, principalmente, no terceiro tipo de leitura, atuando como mitólogos.

Enfim, as duas primeiras leituras são de ordem dinâmica, destroem o mito; a primeira é manipuladora; a segunda desmistificadora e a terceira é estática, pois consome o mito de acordo com o desejo do primeiro: “vive o mito como uma história simultaneamente verdadeira e irreal”. A sociedade, hoje, é cada vez menos estática.

Além da apresentação teórica, Barthes a aplica de forma concreta, desmistificando produções culturais de sua época:

O cath (o mesmo que luta livre) caracteriza-se como espetáculo e não esporte, sua característica esta na imagem, na exacerbação dos gestos. O mais importante para um lutador de catch não é ganhar, e sim, executar os gestos que se esperam dele. O seu tipo físico é decisivo, é o que determina sua personalidade, suas atitudes.

Os conceitos podem parecer radicais, mas são ótimos para a reflexão dos comunicadores corporativos.


Ricardo Bressan

Bibliografia:
Barthes, Roland. Mitologias. Rio de Janeiro, Editora Berthand Brasil, 2001.






TRATADO DE COMUNICAÇAO ... - Google Books


TRATADO DE COMUNICAÇAO ... - Google Books

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Paulo Nassar, professor da USP e diretor da Aberje, comenta a importância de uma comunicação bem-feita entre empresas e clientes


Pequenas Empresas & Grandes Negócios - “A comunicação da pequena e média empresa precisa deixar de ser vista como ‘desperdício’”, diz especialista

quinta-feira, 16 de junho de 2011

As transformações e as tendências na comunicação empresarial


Por Ciro Reis

Apresentação de Comunicação Empresarial: transformações e tendências, de Boanerges Lopes (org.), 176 pp., Editora Mauad, Rio de Janeiro, 2011; R$ 34

A comunicação corporativa vive um momento privilegiado no Brasil. Chegamos ao fim da primeira década deste novo Século no limiar de termos a nossa atividade efetivamente reconhecida e valorizada nas organizações.

Podemos, e devemos atribuir esse reconhecimento, ainda que tardio, aos profissionais que atuam em nosso mercado e, especialmente, àqueles que se dedicam a também produzir, sistematizar e compartilhar conhecimentos, como os autores desta obra, uma contribuição enriquecedora para o desenvolvimento e a promoção da atividade de comunicação empresarial.

Não custa lembrar que o mercado brasileiro de comunicação é jovem, se comparado a países como os Estados Unidos e o Reino Unido, onde já existem agências de relações públicas centenárias.

Entre nós, a forte regulação da economia ao longo do Século XX e os sucessivos regimes autoritários comprometeram o desenvolvimento da cidadania. E sem democracia e imprensa livre, as necessidades de comunicação nas organizações, públicas ou privadas, eram pequenas e invariavelmente focadas em promoção e vendas.

Nas últimas duas décadas tudo se transformou. Abertura econômica, democracia e imprensa livre obrigaram empresas, ONGs e governos a saírem do silêncio cômodo. Hoje, é preciso organizar informações e promover constante relacionamento com todos os públicos estratégicos de uma organização.

E se o (re)começo de tudo foi o serviço de relações com a mídia, a complexidade crescente de nossa sociedade exige um competente planejamento estratégico de comunicação e o uso de múltiplas ferramentas para falar com públicos cada vez mais segmentados.

E estamos falando de um público que tem mais acesso a informação, maior capacidade de comparar números, selecionar conteúdos, exigir, cobrar, disseminar informações, criar comunidades por interesses específicos, ameaçar reputações com um simples clic do mouse.

Para navegar por esse ambiente complexo, as empresas precisam da comunicação corporativa. E precisam saber o que faz e quem faz a comunicação empresarial.

Em “Comunicação Empresarial, transformações e tendências” temos um elenco de pesquisadores e profissionais de comunicação dedicados a mostrar que o mercado de comunicação corporativa no Brasil tem inteligência e estratégia de alta qualidade.

Somos um mercado jovem, mas que atinge neste momento maturidade que o coloca em linha com as principais práticas internacionais de comunicação empresarial.

Agências e empresas brasileiras se destacam por boas práticas, reconhecidas internacionalmente em redes de negócios e associações mundiais de relações públicas e comunicação corporativa, nas quais integrantes brasileiros apresentam cases de sucesso.

No momento em que o Brasil ganha relevo no cenário internacional, tornando-se um país protagonista dos grandes acordos internacionais, e às vésperas de sediarmos grandes eventos mundiais, a reflexão sobre o trabalho de comunicação corporativa ganha ainda maior importância para nortear os trabalhos de profissionais em todo o país.

Nas páginas a seguir encontraremos alguns dos temas que hoje mobilizam os profissionais e as empresas do setor, cada vez mais ligadas em questões como a comunicação em novas mídias, a sustentabilidade, a comunicação interna, a governança corporativa, o futuro da mídia.

Desejamos a todos uma ótima leitura.

Resumo do livro

Comunicação Empresarial: transformações e tendênciasexpõe as mudanças constantes proporcionadas hoje pelos meios de comunicação, mostrando diferentes matizes do vínculo indivíduo-organização e como se dá essa dinâmica através das mídias e redes sociais, que geram milhares de influenciadores e multiplicadores.

Expressões como “wikinomics”, “betaconsumidores” e “crowdsourcing” apontam na direção da inteligência colaborativa dos grupos, que, em busca de ideias renovadoras, adotam posturas de maior transparência e também rigor no acompanhamento das práticas empresariais e no combate aos desvios de conduta.

Ao desenvolverem o pensamento sistêmico, o planejamento estratégico e programas de prevenção e de gestão de crise, organizações consolidam conscientemente novos relacionamentos com públicos e promovem atuações preventivas ou rápidas intervenções restauradoras.

Assim, amplia-se o poder das empresas como instituições, estimulando que temas importantes da convivência coletiva sejam tratados a partir da linguagem empresarial.

Este livro também mostra que, no processo atual de acentuada concorrência, a decisão da empresa de se comunicar bem com todos os setores é política imprescindível para a sua sobrevivência e deve ser assumida por quem a conduz.

Autores

Aluizio Trinta, Boanerges Lopes, Carlos Chaparro, Carlos Pernisa Júnior, Gustavo Gomes de Matos, Iara Marques do Nascimento, Jorge Duarte, José Benedito Pinho, , Judson Nascimento, Luiz Felipe Ferreira Stevanim, Marcia Yukiko Matsuuchi, Márcio de Oliveira Guerra, Paulo Roberto Figueira Leal, Simone Barros, Walace Nolasco e Wilson da Costa Bueno.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Entrevista com Fabio Mincarelli Monfrin, especialista em comunicação - TôSabendo.com Noticias

Entrevista com Fabio Mincarelli Monfrin, especialista em comunicação - TôSabendo.com Noticias

terça-feira, 14 de junho de 2011

PB Agora - Paraíba - Empresas de Comunicação se unem contra PL que regulamenta a atividade das rádios alternativas

PB Agora - Paraíba - Empresas de Comunicação se unem contra PL que regulamenta a atividade das rádios alternativas

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Adequação dos signos e comunicação empresarial


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Por outra comunicação


Jovens crescem num ambiente comunicacional paradigmático, onde se configura uma interação caracterizada pela transversalidade. Portanto, um relacionamento que não mais se restringe aos conteúdos produzidos pelas mídias tradicionais (televisão, rádio e impressos).

Hoje, eles produzem seu conteúdo e o disponibilizam em rede, seja através de seus blogs, microblogs e redes sociais.

Além de se diferenciar no caráter estético, com a construção e convergência de mídias e a não linearidade, a web permite a divergência de opiniões e abre espaço a discussão pública. Por isso, é um risco as mídias tradicionais e as organizações. A primeira por ter que se adaptar a estas gerações que têm outro tipo de relação com a informação e o conhecimento e a segunda por ter que mudar seus processos de gestão, ou seja, sair de uma administração que ainda vigora aos ditames do taylorismo e fordismo.

A nova cultura comunicacional determina a adaptação das organizações a essa realidade, num processo que muito se assemelha a teoria da evolução de Darwim. A geração pré y se esforça para adaptar-se ao meio, diferente daquela que já nasce persuadida pela evolução.

As empresas não são diferentes, as que surgem, têm mais facilidade de se adaptarem as novas tecnologias e as mudanças que elas causam no ambiente social. Esta nova configuração é uma ameaça as empresas acostumadas e condicionadas a um modelo mecanizado, o que torna muito mais difícil a adaptação, pois, está ligado a cultura, missão e visão organizacional que precisam ser modificadas.

Enfim, é tempo de as organizações repensarem seus modelos de gestão e adotarem a transparência financeira, social e ambiental perante os públicos, diretos e indiretos, ligados as ações institucionais, se quiserem sobreviver à evolução.

Muitos, sem citar os da geração y, já vêm se adaptando as novas mídias e utilizando-as de forma "agressiva" contra organizações que os desrespeitam como consumidores e cidadãos. Imaginem o que serão delas com a nova geração adaptada e muito mais exigente, veloz e voraz por conhecimento e interação.

Vejam os próximos posts, seguem alguns exemplos de como os consumidores vêm agindo nas mídias digitais, ações que são extremamente prejudiciais as marcas em questão. Fica aqui um devaneio: por que será que as organizações não utilizam estas plataformas, com o mesmo potencial que os consumidores vêm utilizando-as, com objetivo de engajá-los e posicionar sua marca de forma ética,fortalecendo imagem e reputação organizacional?

Muitas empresas já têm, através de suas propagandas, mostrado a consciência dessa nova configuração social. Basta saber se a imagem condiz com suas atitudes e reputação.






Comunicação Empresarial




Protesto Renault


PROTESTO CONTRA A BRASTEMP - Não é uma Brastemp