segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Os NOVOS GATEKEEPERS da COMUNICAÇÃO

Com a ascensão das redes sociais como canal de comunicação transversal, as organizações começam amadurecer para o relacionamento com seus públicos de interesse ou nicho de atuação, nessas plataformas.
A utilização correta dessas ferramentas demanda conhecimento, estratégia, ou seja, amadurecimento e na maioria dos casos, uma mudança contundente na maneira de vislumbrar a comunicação corporativa.

Hoje é fato, os meios de comunicação, exclusivamente, as mídias digitais se caracterizam pelo seu viés democrático. A informação, tanto na produção, quanto na distribuição, deixou de estar, exclusivamente, a mercê da ideologia da grande mídia e de seu verticalismo. No ambiente digital as ideologias se amalgamam e dispersam-se em nichos, diferente da centralização das mídias tradicionais.

Já são milhares de pessoas que saem da submissão induzida e da ditadura dos gostos, 90% dos internautas já compraram online e 30% são adeptos e ativos desse tipo de comércio.

No entanto, muitas organizações que se embrenham na complexidade dessa realidade, não se dão conta de que a comunicação não é análoga a que é executada no comércio tradicional.

As empresas, já vem percebendo que é inevitável o ingresso no ambiente online, seja no viés da comunicação mercadológica ou institucional, porém, a enxergam, apenas, como extensão das ações praticadas off-line.

As relações na Web se dão pela transparência, credibilidade e interação. Não que as organizações nos meios tradicionais, não devam atuar com base nessas premissas. A dificuldade, atuando ou não nessas bases, é a vulnerabilidade a que elas estão expostas, pois na redes sociais a opinião pública emiti sua opinião sem a interferência de interlocutores.

Vejam os casos recentes da Arezzo e Zara, que ficaram expostas a “revolta” dos internautas que são, pela sua natureza, mais esclarecidos e “ameaçadores” com  relação às organizações que atuam de forma espúria.

O novo paradigma submete e exige transparência e ética por parte das organizações.

Não que as mídias digitais tenham sobrepujado o poder das mídias tradicionais, mas vêm ganhando voz e esta se torna, a cada dia, mais estridente. A característica principal das redes sociais é a sua comunicação ascendente que parte da base para o topo surpreendendo muitas instituições.

Enfim, é imprescindível para as corporações a comunicação digital, correndo o risco de perderem a visibilidade e o market share que tinham antes dessa “epidemia”.

As corporações que mais rápido perceberem que a nova estrutura comunicacional exige uma mudança radical na forma de se comunicar, saem na frente. Essas, além da mudança, até então, hierarquizada da produção informacional, não devem diferenciar e manipular a informação para cada público de interesse, pois, hoje, estão ao jugo dos novos GATEKEEPERS.

As redes sociais e as mudanças na comunicação empresarial

A disseminação de informação pelo meio virtual mudou totalmente o paradigma do tempo em relação à prática da comunicação empresarial, sobretudo no que diz respeito à assessoria de imprensa. Hoje, possuir uma cultura de comunicação é insuficiente. É necessário ter uma cultura de comunicação em tempo real, já que foi-se a época em que os principais produtos de comunicação de uma assessoria de imprensa eram compostos pelo trinômio boletim, revista e house organ, e o sucesso era medido, basicamente, pela tiragem dos jornais e a periodicidade dos boletins. blogmidia8

União Europeia aprova fusão entre Microsoft e Skype

As autoridades anti-monopolistas da União Europeia deram luz verde à fusão entre a Microsoft e a Skype, a empresa com actividade centrada em tecnologia e serviços de chat e voz sobre IP.
“A Comissão considera não existirem quaisquer preocupações sobre a concorrência neste mercado em crescimento, onde numerosos intervenientes, incluindo a Google, estão presentes”, disse a instituição de controlo anti-monopolista do mercado (Comissão Europeia) em comunicado. Saiba mais

Como nasce um líder

A receita para formar líderes visionários e competentes é uma obsessão da literatura de negócios. Alguns gurus foram mais ou menos bem-sucedidos, mas ninguém conseguiu até hoje ter a palavra final no assunto. Forjar um líder continua a ser um grande desafio, a pergunta de um milhão de dólares (ou vários). Betania Tanure, professora da PUC de Minas e professora convidada do INSEAD e da London Business School, em parceria com o também professor da PUC-MG, Roberto Patrus, debruçou-se sobre esta questão, estudando casos brasileiros de sucesso empresarial. Com a colaboração de Luiz Seabra, fundadorda NaturaFábio Barbosa, ex-presidente do Santander, e Cledorvino Belini,presidente da Fiat, a dupla conseguiu algumas respostas sobre o jeito brasileiro bem-sucedido de fazer negócios e lançou uma triologia mostrando como cada um destes líderes implementou uma fórmula vencedora na empresa em que trabalhou. Saiba mais