quarta-feira, 1 de junho de 2011

Por outra comunicação


Jovens crescem num ambiente comunicacional paradigmático, onde se configura uma interação caracterizada pela transversalidade. Portanto, um relacionamento que não mais se restringe aos conteúdos produzidos pelas mídias tradicionais (televisão, rádio e impressos).

Hoje, eles produzem seu conteúdo e o disponibilizam em rede, seja através de seus blogs, microblogs e redes sociais.

Além de se diferenciar no caráter estético, com a construção e convergência de mídias e a não linearidade, a web permite a divergência de opiniões e abre espaço a discussão pública. Por isso, é um risco as mídias tradicionais e as organizações. A primeira por ter que se adaptar a estas gerações que têm outro tipo de relação com a informação e o conhecimento e a segunda por ter que mudar seus processos de gestão, ou seja, sair de uma administração que ainda vigora aos ditames do taylorismo e fordismo.

A nova cultura comunicacional determina a adaptação das organizações a essa realidade, num processo que muito se assemelha a teoria da evolução de Darwim. A geração pré y se esforça para adaptar-se ao meio, diferente daquela que já nasce persuadida pela evolução.

As empresas não são diferentes, as que surgem, têm mais facilidade de se adaptarem as novas tecnologias e as mudanças que elas causam no ambiente social. Esta nova configuração é uma ameaça as empresas acostumadas e condicionadas a um modelo mecanizado, o que torna muito mais difícil a adaptação, pois, está ligado a cultura, missão e visão organizacional que precisam ser modificadas.

Enfim, é tempo de as organizações repensarem seus modelos de gestão e adotarem a transparência financeira, social e ambiental perante os públicos, diretos e indiretos, ligados as ações institucionais, se quiserem sobreviver à evolução.

Muitos, sem citar os da geração y, já vêm se adaptando as novas mídias e utilizando-as de forma "agressiva" contra organizações que os desrespeitam como consumidores e cidadãos. Imaginem o que serão delas com a nova geração adaptada e muito mais exigente, veloz e voraz por conhecimento e interação.

Vejam os próximos posts, seguem alguns exemplos de como os consumidores vêm agindo nas mídias digitais, ações que são extremamente prejudiciais as marcas em questão. Fica aqui um devaneio: por que será que as organizações não utilizam estas plataformas, com o mesmo potencial que os consumidores vêm utilizando-as, com objetivo de engajá-los e posicionar sua marca de forma ética,fortalecendo imagem e reputação organizacional?

Muitas empresas já têm, através de suas propagandas, mostrado a consciência dessa nova configuração social. Basta saber se a imagem condiz com suas atitudes e reputação.






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