sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Contax quer contratar 12.000 pessoas em 2012 na América Latina

Os planos de contratação equivalem a um aumento de 10 por cento nos atuais quadros, que eram de 115.000 empregados no final de 2011


Centro de atendimento da Contax, no Rio



A Contax Participações SA, maior empresa de call center com capital aberto do País, pretende contratar 12.000 funcionários para expandir suas operações na América Latina este ano, disse Marco Schroeder, diretor de finanças e relações com investidores da companhia.

Os planos de contratação equivalem a um aumento de 10 por cento nos atuais quadros, que eram de 115.000 empregados no final de 2011 na empresa sediada no Rio de Janeiro, que abriu seu capital na BM&FBovespa em 2005. Do total de funcionários, 15.000 estão fora do Brasil, herdados da Allus Global BPO Center, disse o executivo.

A companhia vai manter um ritmo de contratações de 5.000 funcionários por mês este ano, dos quais, em média, 4.000 são reposição e 1.000 novos, equivalendo a 12.000 novos empregados, segundo ele. Cerca de 5.000 das contratações serão feitas fora do Brasil, para atender clientes em língua espanhola.

“Os principais setores que atendemos, que são o de telecomunicações e o financeiro, continuam a crescer e a gerar demanda por atendimento”, disse Schroeder em entrevista em São Paulo em 24 de janeiro. “A meta agora é começar a migrar para outras áreas, para além do call center.”

A empresa fechou um acordo de R$ 332 milhões em abril de 2011 para comprar o controle do grupo Allus. A empresa tem receita anualizada de R$ 450 milhões e operações na Argentina, Peru e Colômbia, além de área comercial montada nos Estados Unidos e Espanha para atender clientes de língua espanhola. A companhia quer consolidar aquisições e fortalecer sua expansão no setor de serviços de tecnologia e em outros países da região, disse o diretor.

Fonte: Revista Exame

Refugiados denunciam maus-tratos em fábrica da Sadia



Em condições análogas à escravidão, segundo as denúncias, trabalhadores eram contratados para o abate halal, feito manualmente por seguidores do islã


Fábrica da Sadia, em Vitória de Santo Antão, Pernambuco
Uma das fábrica da Sadia: essa em Vitória de Santo Antão, Pernambuco


As condições de trabalho de duas fábricas da Sadia (BRFoods), no Paraná, são alvo de uma investigação de trabalho escravo de estrangeiros pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A unidade terceirizada pela empresa na cidade de Samambaia, no Distrito Federal, também sofreu denúncias de trabalhadores muçulmanos, contratados para o abate halal, vendidas a seguidores do islã.


   Uma das denúncias foi feita por um jovem afegão que, depois de ter sido ameaçado de morte pelo Talebã por se recusar a pagar propinas, abandonou sua cidade natal e pagou cinco mil dólares a uma gangue de tráfico humano para pedir refúgio e reiniciar a vida no Brasil. As informações são da BBC.
Ao chegar no país, ele foi levado para um trabalho escravo em uma prestadora de serviços para a Sadia, em Samambaia. O emprego consistia em degolar com uma faca 75 frangos por minuto pelo método halal, selo requerido pelos países de maioria islâmica que importam a carne brasileira. O salário: 700 reais por mês.
Depois de ser demitido por fazer queixas ao seu supervisor, o jovem sem nenhum tostão deu entrada ao seu pedido de refúgio ao Conare (Comitê Nacional para os Refugiados, órgão vinculado ao Ministério da Justiça).
O abate halal requer que os animais tenham suas gargantas cortadas manualmente por seguidores do islã. Eles devem pronunciar a frase "Em nome de Deus, Deus é maior!" (Bismillah Allahu Akbar, em árabe) antes de cada degola.
Resposta
Em resposta, a assessoria da BrasilFoods disse que atende a uma exigência de mercados islâmicos, em especial de países do Oriente Médio. De acordo com tais exigências, o trabalho deve ser executado por funcionários muçulmanos que sejam vinculados a uma entidade certificada pelas autoridades daqueles países. Portanto, a contratação terceirizada é uma necessidade.
Ainda de acordo com a empresa, esses funcionários terceiros cumprem uma jornada de trabalho equivalente aos trabalhadores contratados diretamente pela empresa (no caso, a entidade certificada por países islâmicos prestadora de serviços). Durante o período em que permanecem no interior da planta, eles estão sujeitos às mesmas condições dos demais trabalhadores da unidade.
Como regra, em todos os casos de contratação de mão de obra terceirizada, a BRF diz exigir que o fornecedor apresente regularmente os comprovantes de recolhimento das contribuições trabalhistas, sociais e fiscais. 

8 conselhos de mafiosos para gerir uma empresa (dentro da lei)


O Poderoso Chefão

As lições de uma organização centenária

Estima-se que a Máfia tenha surgido na Itália, durante a Idade Média. Sua origem estaria ligada a pequenos arrendatários de terras que contestavam a propriedade dos senhores feudais. Com o tempo, a organização – uma das mais antigas do mundo – envolveu-se com atividades criminosas de toda ordem: prostituição, jogo, drogas, venda de armas e de segurança, etc.
Ok, não é o melhor modelo de negócios para ninguém que pretenda prosperar dentro da lei. Mas, creia, há lições de organização e gestão que a Máfia pode dar para qualquer empresa, sem ferir nenhum princípio. Pelo menos, é o que o ex-mafioso Louis Ferrante afirma no livro “Mob Rules: What the Mafia can teach the legitimate businessman”. Veja, a seguir, alguns conselhos coletados pelo site Business Insider

Fonte: Revista Exame