terça-feira, 28 de agosto de 2012

Atitudes precipitadas dificultam posicionamentos pós crise



Paráfrase a parte, “como o vento de um tufão arrancasse meus pés do chão, onde eu já não me enterro mais”, verso de a “A Paz”, composição de Gilberto Gil, levou-me a um devaneio.

Algumas corporações devem se sentir assim, quando se veem em meio a crises, logo que veiculadas pela grande mídia e que hoje, geralmente, iniciam-se nas recentes redes sociais.
Aí vem o pior, ou se posicionam equivocadamente – caso Chevron, por exemplo – devido ao autoritarismo da liderança ou pela inabilidade da área de comunicação que, geralmente, não possui um planejamento estratégico para gestão de crises.

Muitas organizações quando se preocupam em intervir na resolução do caso, atitudes, anteriormente, precipitadas dificultam posicionamentos pós crise com o propósito de  reportar  a opinião pública, de forma clara, sem ruídos, ou seja, modificações em processos ou operações que não venham a repetir o problema.

Atitudes low profile e um relacionamento frio com as mais diversas mídias são características que acompanham esses tipos  de corporações.

Essas crises geram impactos aos stakeholders, públicos de interesse afetados pelas operações e processos das organizações, sejam eles colaboradores, acionistas, fornecedores, comunidades ou clientes.

Organizações que investem em gestão do conhecimento e têm planejamentos estratégicos bem definidos: estratégia de gestão e liderança conectadas aos valores, missão e visão corporativas geralmente não necessitam enfrentar um pós-crise com grandes complicações ou até risco de fecharem suas portas.

No planejamento estratégico defini-se – no ponto de vista do autor – a forma de compreender conflitos de poder na organização e funcionamento da família organizacional, das relações humanas dentro do ambiente corporativo.

A partir deste conceito a política é a interferência no conflito fundamental entre os colaboradores: liberdade X autoritarismo nas relações produtivas de cada setor da empresa.
Trabalhando, quase que exclusivamente o conflito entre os níveis hierárquicos e setoriais das corporações é garantida a liberdade, a satisfação pessoal e coletiva e os problemas criativos e de produção são minimizados, ou se resolvem completamente, evitando, assim, possíveis crises.