quarta-feira, 1 de julho de 2015

O método organizacional sui generis




O método organizacional sui generis (único), seja ele governamental ou privado, é atávico e impositivo. O meme - código cultural - que o conduz é difícil de ser substituído por uma outra filosofia, pois possui conceitos fortes e consolidados.

A evolução gradual dessas premissas, tornaram-se axiomáticas, causando um aterrorizante pesadelo às minorias desprovidas de recursos capitais.

O que importa aos governos e às organizações privadas é o monopólio, hoje oligopólio, que não se importa com os seres humanos. Independente de suas condições psicossociais, os indivíduos são pressionados por meio da arma organizacional mais eficiente: o assédio moral.

Assim, opera o capital: de forma vexatória à condição humana causando, por muitas vezes, danos psicológicos irreparáveis. "Líderes" mostram-se como verdadeiros dilaceradores de cérebro.

Apesar do contexto metafórico, o método é utilizado literalmente para impor a estratégia e a execução da liderança de origem criminosa.






A organização do crime tem o mesmo objetivo: manter seu market share por meio da concorrência e da disputa de mercado. Al Capone e Bugs Moran, por exemplo, operavam seu capital, seus negócios ilegais, com metralhadoras e bastões de beisebol servis (seus instrumentos de persuasão) com o mesmo objetivo: a disputa e a preferência do mercado. Sendo assim, a dificuldade está na causa, e não no efeito.

A sociedade funciona conforme as regras do capital, e não, o contrário: o capital em conformidade com as necessidades da humanidade.

Sistema organizacional transversal

O que falta às organizações é um brainstorming generalizado que integre os seus setores compartimentalizados a uma cultura, missão e visão unificadas à técnica, à historicidade, ao humanismo e a um método dialógico. 

Enfim, que extinga a setorização por meio de uma interação transversal que quebre a relação verticalizada, autômata, egocentrada e centralizada por paradigmas retrógrados, que camuflam a ação criativa e os principais potenciais de crise, que podem ser cortados pela raiz, se diagnosticados e seguidos de um planejamento estratégico eficaz, e principalmente, transparente.