sexta-feira, 14 de junho de 2013

Não é depredação é evolução


O poder público, privado e midiático não são mais soberanos. Não somos mais intermediados, mediados, submissos às construções de discurso. Somos interlocutores de nossa realidade. Ganhamos voz, transformamos nossas indignações em exigências. Chegam de ideologias, falsas retóricas.A democracia se faz presente, pois a liberdade de expressão e de manifestação exige o desenvolvimento social.
Chegou a hora de pararem de se digladiarem, seja governo federal, municipal, estadual e poder privado.


O rótulo democrático perde sua força, a imagem não maquia mais os desmandos do poder. Eis, a sua verdadeira identidade. Hora de deixar de lado o egocentrismo empresarial, governamental. Chega de discursos vazios, da verticalidade do poder, aprendam a interagir com o corpo social do qual fazem parte. Não somos mais escravos de seus desmandos. Hoje temos meios de comunicação que se esquivam de seus interesses. Amadureçam. O conluio se dissipa, pois o poder de entendimento, produção e desmistificação da informação pela sociedade é cada vez mais forte e vem acontecendo numa velocidade maior do que a esperada. A cada dia, ela se aproxima mais dos “fatos”. A comunicação democrática se afasta da submissão: apura, contesta opiniões e comentários. Chega de prepotência.

Integrem-se, mudem o posicionamento. A sociedade clama pelo fim da ambição e disputa de poder em detrimento do povo. Preocupemos-nos com os debates, causas e sintomas e não com a mera veiculação das consequências. A solução está nos fatos não na construção de significados.

Numa nova configuração de valores sociais, organizações devem investir em ações que respeitem a sua nação, e se vejam como parte de um todo e dependente do sistema de compensações.