terça-feira, 15 de maio de 2012

REDE SOCIAL CORPORATIVA É SEGMENTO PROMISSOR DO MERCADO DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL




Cada vez mais, as empresas estão substituindo as antigas intranets, de comunicação unidirecional, por redes sociais privadas, que permitem a interação individual entre os funcionários. Para o consultor espanhol e ex-diretor do selo discográfico RCA da Sony Music, em Nova York, Franc Carreras, que vem ao Brasil para ministrar curso internacional sobre marketing digital, esta tendência é um segmento promissor do mercado de comunicação empresarial. As aulas com o especialista acontecem nos dias 10 e 11, em Blumenau, SC, e 14 e 15, em Curitiba, PR, na FAE Centro Universitário.

De acordo com Franc Carreras, que também é professor da Esade Business School, de Barcelona, as grandes corporações, de diversos países, estão passando da fase de reconhecimento do poder das redes sociais para o momento de adaptação às estratégias já utilizadas nos segmentos de entretenimento e lazer, por exemplo. “Isso é evidente quando analisamos as ações de marketing de artistas musicais, que têm os perfis mais populares nas redes sociais, o que tem chamado a atenção dos profissionais de marketing de outros setores”, analisa.

Mas como migrar dos modelos tradicionais de comunicação e marketing para o meio digital? Para Franc Carreras, há três opções que podem auxiliar os gestores de marketing nesta adaptação: a contratação de consultores, que normalmente é a solução mais rápida, mas geralmente envolve um custo maior; a incorporação de pessoal qualificado, que tem um custo menor, mas requer um esforço adicional para a integração dos novos colaboradores à organização; e a especialização do pessoal existente. Esta última alternativa, ainda de acordo com o especialista, requer um investimento de tempo e recursos significativos, mas é essencial no longo prazo.

Um dos principais sinais desta adaptação aos meios digitais é o surgimento de novas profissões no mercado de comunicação. Uma dessas novidades é a função de community manager, que basicamente é a figura do gestor ou líder de comunidade, aquele que tem a função de atrair pessoas com interesses comuns. Porém, segundo o consultor espanhol, esta profissão ainda não dispõe de formação adequada. “Foram criados programas acadêmicos especializados, porém, estes geralmente são apenas suplementares às qualificações tradicionais”, explica.

Mesmo com equipes de trabalho qualificadas e tendo a disposição uma diversidade de novas e modernas tecnologias de comunicação digital, Franc Carreras destaca que o ser humano deve ser sempre o foco das ações de comunicação. “A chave para o marketing social é colocar as pessoas acima da tecnologia e suas respectivas ferramentas e, para fazermos marketing em mídias sociais, devemos ser sociáveis e atuais, e o indivíduo mais sociável da face da terra é o ser humano”, finaliza.


Fonte: Comunique-se

Alteração dos padrões de produção e consumo é essencial para sustentabilidade, diz secretário executivo da Rio+20



Sem uma alteração muito clara em padrões de produção e consumo, não se conseguirá a sustentabilidade. A opinião é do secretário executivo da Comissão Nacional para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), embaixador Luiz Alberto Figueiredo. Para ele, quem tem que liderar essas mudanças são os países ricos, que possuem padrões de produções e consumo insustentáveis.
Segundo Figueiredo, que participou na sexta-feira passada (11), no Rio de Janeiro, de debate com profissionais da mídia sobre a Rio+20, essas mudanças de padrões envolvem, pelo lado da produção, o uso mais racional e eficiente de recursos naturais e de energia, além do aprimoramento de processos produtivos e, pela área do consumo, maior educação e alterações culturais que levem as populações a “não testarem os limites do planeta”.
“Quando se fala em padrões de produção e consumo, quem tem que liderar [essa mudanças] são os países ricos, que têm claramente os padrões mais insustentáveis. Não é possível achar razoável exigir que a nova classe média da Índia ande de bicicleta para salvar o planeta, se a classe média nos países desenvolvidos tem dois carrões na garagem”, disse.
O embaixador Figueiredo defende a busca por uma convergência entre os dois modelos extremos de consumo.
“Temos que buscar uma contração dos que estão abusando e um aperfeiçoamento dos que não têm nada para que cheguemos a um padrão que o planeta aguente, que o planeta sustente”, acrescentou.