segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Organizações desafiam o limite da normalidade humana


No último sábado fui assistir "Relatos Selvagens", filme argentino formado por seis narrativas, aparentemente sem nenhuma ligação. O que elas têm em comum? Até onde vai a tolerância humana.
Incrível, como nos entregamos aos padrões sociais, ao politicamente "correto", ao totalitarismo invisível. Somos condicionados pelo sistema e "aceitamos" o que ele nos impõem.
Não percebemos que os verdadeiros criminosos estão disfarçados, não são aqueles que são expostos pelas imagens e mensagens, e sim aqueles que as emitem e a projetam.
O Estado entrega cada vez mais o controle nas mãos do capital, privatiza tudo, por consequência as nossas vidas.
O longa retrata o comportamento de seres humanos que chegam ao seu limite, e se portam como animais selvagens. Fazem tudo aquilo que muitos teriam vontade de fazer. Portam-se como selvagens, pois perdem a "razão", e agem como tais.


Quanto mais somos subestimados, testados e desrespeitados, mais nos revoltamos, mais impulsivos nos tornamos, saímos "do nível da normalidade", ou melhor, da submissão que nos impõe o sistema, e somos punidos e tratados como "anormais", ou como seres inanimados: não ouvimos, não enxergamos, não sentimos.
Enfim, não temos cérebro, como se fossemos marionetes nas mãos dos titereiros.

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