quarta-feira, 29 de agosto de 2012

4 atitudes que mudam o clima da empresa, segundo o Hay Group


                               Funcionarios felizes dançando
Durante quatro anos, o Hay Group, consultoria de gestão de negócios, ouviu cerca de 620.000 pessoas, de 135 companhias que operam no Brasil, para descobrir o que pode ou não melhorar o clima organizacional e quais fatores podem colaborar para o engajamento efetivo dos funcionários de uma empresa.
Das mais de 130 companhias analisadas, apenas 22% delas, no entanto, se enquadram no perfil de empresas com melhores práticas, ou seja, aquelas que conseguem unir um clima organizacional favorável a um desempenho financeiro satisfatório, segundo o Hay Group.
Foi justamente nessas companhias que a pesquisa encontrou um número maior de colaboradores comprometidos com seu trabalho e com a companhia. “Elas sabem tornar o funcionário um protagonista, pois dão espaço, sabem ouvir, aconselham e reconhecem por meio de recompensas. Tais atitudes transformam o clima de uma companhia”, afirmou Elton Moraes, consultor do grupo.
Segundo ele, o número de empesas que se encaixam no perfil de melhores práticas ainda é pequeno no Brasil. “Apenas 10% delas conseguem atingir a pontuação máxima da nossa classificação de melhores práticas. O lado positivo é que existem algumas companhias que vêm se aperfeiçoando e conseguindo melhores posições”, afirmou Moraes
Veja, a seguir, quatro posturas imprescindíveis encontradas nas companhias de melhores práticas, que fazem toda a diferença em seu clima organizacional, segundo o Hay Group:
Recompensar
A prática pode ser mais antiga que andar para trás, mas a meritocracia, ou seja, o reconhecimento por meio de recompensas, como promoções e bonificações, não é comum em muitas companhias brasileiras.
De acordo com a pesquisa do Hay Group, apenas 42% dos funcionários acreditam que, quanto melhor for seu desempenho, melhor serão suas oportunidades.  O número muda bastante de patamar, no entanto, nas companhias de melhores práticas, onde quase 75% das pessoas acreditam que a premissa seja verdadeira.
Ainda segundo o estudo, metade das pessoas afirmou ser aconselhada por seus gestores. Já nas empresas com perfil de melhores práticas cerca de 70% disseram que recebem conselho de seus chefes referente ao seu desempenho profissional.
Saber ouvir
Saber ouvir o empregado, dar espaço para que ele exponha suas ideias é outro quesito importante e bem mais comum nas companhias de melhores práticas, constatou o levantamento do Hay Group.
Enquanto apenas 49% das pessoas afirmaram ter suas ideias ouvidas por seus chefes e principalmente colocadas em ação. Quase 80% dos funcionários das companhias com melhores práticas afirmaram que seus chefes ouvem suas ideias.
Dar feedbacks
Cada vez mais os trabalhadores querem saber como estão indo em sua função, se estão evoluindo, se estão na direção correta  e o que precisam fazer para melhorar.  O famoso feedback também é postura mais comum nas companhias de melhores práticas.
De acordo com o estudo, no mercado geral apenas 42% das pessoas concordam receber um feedback sobre o seu trabalho. Esse mesmo número salta para 72% quando se trata de funcionários que trabalham para as empresas com melhores práticas.
“Independente das ferramentas das empresas, o feedback precisa ser uma prática constante, pois se o empregado não sabe o que se espera dele, com certeza a companhia estará perdendo a oportunidade dele contribuir com todo o seu potencial, se ele não está 100% engajado, a companhia está deixando dinheiro na mesa”, afirmou o consultor.

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