sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Somos “vítimas” do totalitarismo "invisível"


É como se estivéssemos num show de ilusionismo, onde as imagens e a linguagem estão totalmente sob o controle de quem as opera.
Assimilamos as construções das mensagens emitidas, e acreditamos naquelas com maior poder de convencimento.
Nos eximimos da essência do "ser", para nos preocuparmos com aquilo a que somos direcionados, ou melhor, condicionados a ser: "animal laborans", em tempo integral.
As organizações e instituições de poder (governamentais, privadas, religiosas, midiáticas) têm a soberania sobre os signos.
Somos “vítimas” do totalitarismo "invisível"

É como se estivéssemos num show de ilusionismo, onde as imagens e a linguagem estão totalmente sob o controle de quem as opera. 

Assimilamos as construções das mensagens emitidas, e acreditamos naquelas com maior poder de convencimento. 

Nos eximimos da essência do "ser", para nos preocuparmos com aquilo a que somos direcionados, ou melhor, condicionados a ser: "animal laborans", em tempo integral.

As organizações e instituições de poder (governamentais, privadas, religiosas, midiáticas) têm a soberania sobre os signos.  

Somos superficiais por acreditarmos nos signos. Não são os signos, nos quais acreditamos, responsáveis pelas nossas superficialidades. 

Desde os “primórdios” da educação, seja no ensino fundamental, no médio ou na universidade, o objetivo é a doutrinação, a adaptação ao sistema, e não a formação de seres pensantes. Vivemos uma democracia às avessas.

Em minha opinião, a falta de investimento em educação e cultura é intencional e primordial para a manutenção do mecanicismo atávico que, constantemente, é "revitalizado". 

Somos padronizados para a ignorância.

A democracia representativa é uma forma de totalitarismo por nós ratificada. 

Entregamos o poder nas mãos de quem nos convém ou "acreditamos", e, assim, nos eximimos do "ser" democrático.

Existimos como técnicos e não como alquimistas, como agentes modificadores, seres dialógicos e humanistas. 

Preferimos criticar as consequências, e acreditar em signos falaciosos da realidade, do que buscar a realidade factual, as causas primeiras, adquirir conhecimento por meio das ciências humanas e aplicá-las às técnicas.

Somos extensões das "máquinas" organizacionais, e digo mais, dos produtos ou serviços por elas confeccionados.

O totalitarismo ideológico de hoje é menos visível. Vivemos condicionados pela produção de signos, que nos "escravizam", e que nos fazem agir, inconscientemente, por meio deles.

Se todas essas organizações investissem mais em educação e cultura, teríamos mais desmistificadores e menos mistificados, mas não é do interesse delas que isso se perpetue, ou se consolide, não é mesmo?

Não vivemos uma democracia representativa, muitos menos participativa. Somos “vítimas” do totalitarismo "invisível".Somos superficiais por acreditarmos nos signos. Não são os signos, nos quais acreditamos, responsáveis pelas nossas superficialidades.
Desde os “primórdios” da educação, seja no ensino fundamental, no médio ou na universidade, o objetivo é a doutrinação, a adaptação ao sistema, e não a formação de seres pensantes. Vivemos uma democracia às avessas.
Em minha opinião, a falta de investimento em educação e cultura é intencional e primordial para a manutenção do mecanicismo atávico que, constantemente, é "revitalizado".
Somos padronizados para a ignorância.
A democracia representativa é uma forma de totalitarismo por nós ratificada.


Entregamos o poder nas mãos de quem nos convém ou "acreditamos", e, assim, nos eximimos do "ser" democrático.
Existimos como técnicos e não como alquimistas, como agentes modificadores, seres dialógicos e humanistas.
Preferimos criticar as consequências, e acreditar em signos falaciosos da realidade, do que buscar a realidade factual, as causas primeiras, adquirir conhecimento por meio das ciências humanas e aplicá-las às técnicas.
Somos extensões das "máquinas" organizacionais, e digo mais, dos produtos ou serviços por elas confeccionados.
O totalitarismo ideológico de hoje é menos visível. Vivemos condicionados pela produção de signos, que nos "escravizam", e que nos fazem agir, inconscientemente, por meio deles.
Se todas essas organizações investissem mais em educação e cultura, teríamos mais desmistificadores e menos mistificados, mas não é do interesse delas que isso se perpetue, ou se consolide, não é mesmo?
Não vivemos uma democracia representativa, muitos menos participativa. Somos “vítimas” do totalitarismo "invisível".

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