sexta-feira, 17 de julho de 2015

A melhor forma de conviver com o capital é se desprendendo dele


A obsessão e a compulsão do ser humano pelo acúmulo e aquisição de bens materiais o impede de "SER". Se utilizasse o valor de troca ($) para usufruir das abstrações da vida, não potencializaria a sua estupidez, e sim, a riqueza da sua alma. A troca espiritual, emocional e a humanística são as melhores e as maiores riquezas que os seres humanos podem ter. Por meio delas, nos tornamos menos egoístas e avarentos. Investir em cultura e conhecimento diminuiria a estupidez humana, concomitantemente com sua avidez condicionada pelo consumo. Se assim fosse, o "SER" amenizaria o "MUNDO CAPITAL", que vai ser sempre de natureza egoísta e não altruísta. Faz parte da sua memética, já consolidada. Cabe a nós, como indivíduos, nos modificarmos, pois o capital gira em torno de nós, e não nós em torno dele. Não temos como controlar o que é incontrolável. Temos como administrar o que é administrável. Temos como viver e não sobreviver. E não falo de uma "sobrevida capital", mas de uma vida dialógica e humanística, que assimile valores por meio de intercâmbios culturais e não somente valores materiais. Somos técnicos demais, humanos de menos, ou seja, autômatos por natureza.

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