quarta-feira, 27 de maio de 2015

Abutres corporativos


Nem todos os psicopatas estão nos seriados de TV, em instituições de saúde ou enclausurados em suas casas. Eles também estão em lugares inimagináveis: nos escritórios, "liderando", ouvindo histórias pessoais, espalhando boatos durante o happy hour da empresa.

No mundo organizacional, psicopatas se replicam como vírus, alimentados pela ambição sem limites, por uma ética própria e peculiar, impulsionados por dinheiro e poder, manipulam colegas, geram medo, perseguem e prejudicam quem possa atrapalhar os seus planos.
O psicólogo nova-iorquino Paul Babiak, coautor do livro Snakes in Suits: When Psychopaths Go to Work ( "Cobras de terno: quando psicopatas vão ao trabalho"), sem versão em português, afirma que há muito mais psicopatas em ambientes corporativos do que na população em geral.

Embora associemos o psicopata ao assassino, o comportamento das pessoas com esse distúrbio não está somente relacionado à matança, mas também à ambição, à avareza. Com charme, eles manipulam e coagem subordinados, os persuadem a cometer atos antiéticos e chantageiam sem culpa.
O psicopata corporativo vive no microcosmo e tem uma identidade que reflete exatamente o macrocosmo, ou seja, o que se tornou a própria humanidade.
Leia mais na minha coluna da Aberje: http://www.aberje.com.br/acervo_colunas_ver.asp…

Nenhum comentário:

Postar um comentário