quinta-feira, 26 de junho de 2014

O silêncio dos inocentes



Percorri 20 quilômetros de Congonhas até a minha casa. 

No caminho divaguei: a sociedade está "muda", não "cega". 

Não vi, nas casas, nos apartamentos, nos carros, uma bandeira se quer (somente em estabelecimentos comerciais).

Estamos mostrando nossa indignação, nossa revolta.

Acredito que, nesta ocasião, o "silêncio" seja mais producente e contundente do que manifestações, estardalhaços ou greves, que prejudica a maioria da população, que não ganha 1/3 do salário, comparada àqueles que as conduzem de forma pretensiosa e oportunista.



Acredito que o "silêncio" esteja preocupando muito mais as organizações de poder.

A sociedade também emite seus significados. Eles estão implícitos, nessas ações, perceptíveis aos mais atentos.

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